- 1 Junto aos rios da Babilônianós nos sentamos e choramoscom saudade de Sião.
- 2 Ali, nos salgueiros,penduramos as nossas harpas;
- 3 ali os nossos captores pediam-nos canções,os nossos opressores exigiamcanções alegres, dizendo:“Cantem para nós uma das canções de Sião!”
- 4 Como poderíamos cantaras canções do Senhornuma terra estrangeira?
- 5 Que a minha mão direita definhe,ó Jerusalém, se eu me esquecer de ti!
- 6 Que me grude a língua ao céu da boca,se eu não me lembrar de tie não considerar Jerusaléma minha maior alegria!
- 7 Lembra-te, Senhor, dos edomitase do que fizeramquando Jerusalém foi destruída,pois gritavam: “Arrasem-na!Arrasem-na até aos alicerces!”
- 8 Ó cidade de Babilônia,destinada à destruição,feliz aquele que lhe retribuiro mal que você nos fez!
- 9 Feliz aquele que pegar os seus filhose os despedaçar contra a rocha!
Junto aos rios da Babilônia – Um Lamento pela Perda de Sião
No capítulo 137 do Livro de Salmos, encontramos um profundo lamento do povo de Israel durante o exílio na Babilônia. As margens dos rios da Babilônia foram testemunhas das lágrimas derramadas pelos exilados, que ansiavam por sua terra natal, Sião. Mesmo diante das exigências dos opressores para cantarem canções alegres, o povo se recusava a se esquecer de Jerusalém, prometendo nunca abandonar suas raízes e sua fé. A lembrança da destruição de Jerusalém pelos edomitas ecoa como um alerta, e a promessa de vingança contra a cidade de Babilônia revela a intensidade da dor e da saudade que o povo carregava em seus corações.
- Este capítulo nos lembra da importância de manter viva a memória de nossas origens e da nossa fé, mesmo nos momentos mais difíceis.
- Expressa a angústia e a saudade profunda que os exilados sentiam ao serem separados de sua terra e de sua cultura.
- Destaca a resistência do povo de Israel em preservar suas tradições e sua identidade mesmo em meio à adversidade.