Acaso quem odeia a justiça poderá governar? Você ousará condenar aquele que é justo e poderoso? Não é ele que diz aos reis: ‘Vocês nada valem’, e aos nobres: ‘Vocês são ímpios’? Não é verdade que ele não mostra parcialidade a favor dos príncipes e não favorece o rico em detrimento do pobre, uma vez que todos são obra de suas mãos? Morrem num momento, em plena noite; cambaleiam e passam. Os poderosos são retirados sem a intervenção de mãos humanas.
Representação visual do diálogo sobre a justiça divina e a soberania de Deus.
O Justo Juízo de Deus – Livro de Jó
O capítulo apresenta um diálogo profundo sobre a justiça divina e a conduta dos homens diante de Deus. Eliú questiona a postura de Jó, que clama por justiça mesmo diante de suas aflições. Argumenta-se que Deus retribui a cada um conforme suas ações, não sendo injusto em seu juízo. A reflexão aborda a soberania e a imparcialidade de Deus, destacando que Ele enxerga cada passo dos homens, não permitindo que os ímpios prevaleçam. As palavras de Eliú ressaltam a importância de se manter fiel aos caminhos de Deus e reconhecer Sua autoridade suprema.
- Eliú confronta a postura de Jó e questiona sua concepção de justiça divina.
- Destaca-se a retribuição de Deus conforme as ações de cada indivíduo.
- A imparcialidade e a soberania de Deus são enfatizadas ao longo do diálogo.
- A importância de seguir os caminhos traçados por Deus é ressaltada como forma de evitar o castigo e a queda dos ímpios.