Mas será que é a mim que eles estão provocando?”, pergunta o Senhor. “Não é a si mesmos, para a sua própria vergonha?” Portanto, assim diz o Soberano, o Senhor: “A minha ardente ira será derramada sobre este lugar, sobre os homens, os animais, e as árvores do campo, como também sobre o produto do solo; ela arderá como fogo e não poderá ser extinta”.
Ilustração simbólica da punição divina pela prática de uma religião falsa e injustiça em Judá.
Religião Falsa e as Consequências da Desobediência
O capítulo aborda a advertência do Senhor aos habitantes de Judá sobre a prática de uma religião falsa e a inutilidade de confiar no templo do Senhor sem retidão de conduta. Deus exorta o povo a corrigir suas ações, tratando uns aos outros com justiça, evitando a opressão e a adoração a outros deuses. A desobediência resultará na expulsão do povo de Sua presença e na destruição da terra. Jeremias é instruído a não interceder por eles, pois a ira divina se manifestará. A história de rebeldia do povo é relembrada, desde a saída do Egito até os profetas enviados sem sucesso. A nação é descrita como obstinada e de lábios vazios de verdade, resultando na rejeição de Deus e na consequente destruição. O capítulo conclui com a profanação do templo e a prática abominável de sacrificar filhos, levando à designação do local como ‘Vale da Matança’, simbolizando o deserto que a terra se tornará.
- Aviso contra religião falsa e injustiça
- Consequências da desobediência e idolatria
- Rejeição divina e punição pela rebeldia