O rei então mandou chamar os gibeonitas e falou com eles. (Os gibeonitas não eram de origem israelita, mas remanescentes dos amorreus. Os israelitas tinham feito com eles um acordo sob juramento; mas Saul, em seu zelo por Israel e Judá, havia tentado exterminá-los.) Davi perguntou aos gibeonitas: “Que posso fazer por vocês? Como posso reparar o que foi feito, para que abençoem a herança do Senhor?” Os gibeonitas responderam: “Não exigimos de Saul ou de sua família prata ou ouro nem queremos matar ninguém em Israel”. Davi perguntou: “O que querem que eu faça por vocês?”, e eles responderam: “Quanto ao homem que quase nos exterminou e que pretendia destruir-nos, para que não tivéssemos lugar em Israel, que sete descendentes dele sejam executados perante o Senhor, em Gibeá de Saul, no monte do Senhor”. “Eu os entregarei a vocês”, disse o rei.
Ilustração da narrativa bíblica de Davi diante da fome, da vingança dos gibeonitas e das batalhas contra os filisteus.
A Vingança dos Gibeonitas: Justiça Divina e Misericórdia em Meio à Guerra
O capítulo relata a história de Davi lidando com a fome em Israel, originada pela ação de Saul contra os gibeonitas. Buscando reparar o erro, Davi entrega sete descendentes de Saul para serem executados, enquanto preserva Mefibosete por um juramento. A lealdade e o cuidado de Rispa são destacados, assim como a digna sepultura de Saul e Jônatas. A guerra contra os filisteus revela bravura e vitórias de Davi e seus soldados, enfrentando inimigos poderosos. As batalhas, marcadas por duelos intensos, demonstram o poder de Deus em proteger e fortalecer Israel.
- Davi busca reparar o erro de Saul ao entregar sete descendentes para serem executados.
- Rispa demonstra lealdade ao proteger os corpos dos executados de aves de rapina e animais selvagens.
- A guerra contra os filisteus destaca a coragem e as vitórias de Davi e seus soldados.
- Os duelos contra guerreiros poderosos evidenciam a proteção divina sobre Israel.