Não temos nós o direito de comer e beber? Não temos nós o direito de levar conosco uma esposa crente como fazem os outros apóstolos, os irmãos do Senhor e Pedro? Ou será que só eu e Barnabé não temos direito de receber sustento sem trabalhar? Quem serve como soldado à própria custa? Quem planta uma vinha e não come do seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não bebe do seu leite? Mas nós nunca usamos desse direito. Ao contrário, suportamos tudo para não pôr obstáculo algum ao evangelho de Cristo.
Abnegação, serviço desinteressado e compromisso com a missão de propagar o evangelho.
Direitos e Deveres de um Apóstolo – Reflexões sobre o Capítulo 9 de 1 Coríntios
O capítulo 9 da Primeira Epístola aos Coríntios aborda os direitos e deveres de um apóstolo no contexto cristão primitivo. Paulo, o apóstolo, defende seu direito de ser sustentado pelo trabalho no evangelho, citando exemplos de outros apóstolos e argumentando que é justo receber apoio material daqueles a quem ministra. No entanto, ele também destaca sua postura de não usar esses direitos, priorizando o avanço do evangelho e adaptando-se às necessidades das pessoas para alcançá-las com a mensagem de Cristo.
Paulo enfatiza a importância de ser flexível e se adaptar às diferentes realidades culturais e sociais para compartilhar o evangelho de forma eficaz. Ele demonstra um profundo compromisso com a missão de ganhar vidas para Cristo, colocando-se como exemplo de abnegação e serviço desinteressado. O apóstolo ilustra a ideia de que o verdadeiro prêmio está na propagação da Palavra de Deus, mais do que em recompensas materiais ou reconhecimento humano.
- Paulo defende o direito de ser sustentado pelo evangelho, mas opta por não exercê-lo em prol da liberdade do evangelho.
- Ele destaca a importância de se adaptar às diferentes culturas para alcançar mais pessoas para Cristo.
- O apóstolo exemplifica a abnegação e o serviço desinteressado como parte fundamental da pregação do evangelho.