- 1 Ah, se rompesses os céus e descesses!Os montes tremeriam diante de ti!
- 2 Como quando o fogo acendeos gravetos e faz a água ferver,desce, para que os teus inimigosconheçam o teu nomee as nações tremam diante de ti!
- 3 Pois, quando fizeste coisas tremendas,coisas que não esperávamos,desceste,e os montes tremeram diante de ti.
- 4 Desde os tempos antigos ninguém ouviu,nenhum ouvido percebeu,e olho nenhum viu outro Deus, além de ti,que trabalha para aquelesque nele esperam.
- 5 Vens ajudar aquelesque praticama justiça com alegria,que se lembram de ti e dos teus caminhos.Mas, prosseguindo nós em nossos pecados,tu te iraste.Como, então, seremos salvos?
- 6 Somos como o impuro – todos nós!Todos os nossos atos de justiçasão como trapo imundo.Murchamos como folhas,e como o vento as nossas iniquidadesnos levam para longe.
- 7 Não há ninguémque clame pelo teu nome,que se anime a apegar-se a ti,pois escondeste de nós o teu rostoe nos deixaste perecerpor causa das nossas iniquidades.
- 8 Contudo, Senhor, tu és o nosso Pai.Nós somos o barro; tu és o oleiro.Todos nós somos obra das tuas mãos.
- 9 Não te ires demais, ó Senhor!Não te lembres constantementedas nossas maldades.Olha para nós!Somos o teu povo!
- 10 As tuas cidades sagradastransformaram-se em deserto.Até Sião virou um deserto,e Jerusalém, uma desolação!
- 11 O nosso templo santo e glorioso,onde os nossos antepassadoste louvavam,foi destruído pelo fogo,e tudo o que nos era preciosoestá em ruínas.
- 12 E depois disso tudo, Senhor,ainda irás te conter?Ficarás caladoe nos castigarásalém da conta?
Um Chamado por Misericórdia e Restauração
Neste capítulo, o autor clama por uma intervenção divina, pedindo que Deus se manifeste em poder e justiça. Ele reconhece a culpa do povo e a necessidade de arrependimento, apelando para a misericórdia do Senhor. O texto destaca a soberania e a santidade de Deus, contrastando com a fragilidade e a pecaminosidade da humanidade. Mesmo diante da destruição e desolação, há uma esperança de restauração e perdão, desde que haja um retorno sincero ao Senhor.
- O autor expressa a admiração pela grandiosidade e tremor diante da presença de Deus.
- Pede para que Deus se manifeste e faça justiça diante dos inimigos e nações.
- Reconhece a soberania e a exclusividade do Senhor como Deus.
- Confessa a pecaminosidade do povo e a necessidade de arrependimento.
- Implora pela misericórdia e a restauração da relação com Deus.