Então Hamã apanhou o cavalo, vestiu Mardoqueu com o manto e o conduziu sobre o cavalo pelas ruas da cidade, proclamando à frente dele: “Isto é o que se faz ao homem que o rei tem o prazer de honrar!” Depois disso, Mardoqueu voltou para a porta do palácio real. Hamã, porém, correu para casa com o rosto coberto, muito aborrecido e contou a Zeres, sua mulher, e a todos os seus amigos tudo o que lhe havia acontecido. Tanto os seus conselheiros como Zeres, sua mulher, lhe disseram: “Visto que Mardoqueu, diante de quem começou a sua queda, é de origem judaica, você não terá condições de enfrentá-lo. Sem dúvida, você ficará arruinado!” E, enquanto ainda conversavam, chegaram os oficiais do rei e, às pressas, levaram Hamã para o banquete que Ester havia preparado.
Representação visual da história bíblica de Mardoqueu e Hamã
Mardoqueu é honrado e Hamã humilhado
O capítulo traz a narrativa intrigante de como Mardoqueu, um judeu, foi honrado pelo rei Xerxes, enquanto Hamã, seu inimigo, acabou humilhado. Ao descobrir que Mardoqueu havia denunciado uma conspiração contra ele, o rei decide honrá-lo publicamente. Hamã, que planejava a morte de Mardoqueu, é instruído a honrá-lo da maneira mais grandiosa possível. No final, vemos a reviravolta em que Hamã é levado ao banquete da rainha Ester, enquanto Mardoqueu é exaltado diante de todos.
Este capítulo destaca a justiça divina, mostrando como as ações de cada um acabam sendo recompensadas ou punidas. Revela também a importância da coragem e da fidelidade, pois Mardoqueu permaneceu fiel aos seus princípios mesmo diante da adversidade, enquanto Hamã sofre as consequências de sua maldade.